segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A Igreja do Diabo e Outros Contos - Machado de Assis.
O homem que morre sem ler Machado de Assis morre duas vezes. Machado é um autor que não canso de reler. E a cada releitura algo novo surge. Nessa minha releitura de A Igreja do Diabo e Outros Contos, que traz alguns dos contos de Histórias Sem Data (1884), Machado me mostra porque é um dos meus escritores preferidos. Seu olhar irônico e cruel sobre a sociedade é ainda mais fascinante nos contos do que nos romances. Pela sua extensão mais breve, temos nos contos de Machado maior lirismo, e seu humor peculiar me parece melhor explorado. Através de estórias breves as máscaras humanas são reveladas, e Machado traz aquilo de mais podre que o homem guarda. Crítico sutil do homem e da sociedade, nosso mestre da literatura soube fazer com maestria o que poucos conseguem: denunciar com estilo. Com muito estilo.
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7 comentários:
Eu cortei relações de afeto com Machado depois de Dom Casmurro. Acho A SACANAGEM ele não ter dado voz à coitada da Capitu. Mas não se pode negar quão fascinante é ler um conto dele. Concordo que ele se mostra de forma mais artística nos contos, até porque o espaço é menor, as palavras, cada uma delas, tem efeito necessário e não de preencher espaço, como num romance.
Deu vontade, rs... Como sempre!
Beijo, bRu!
Vindo aqui conhecer sua casa virtual...e,sigo-o! Abçs!
Eu gosto muuuuuuito mesmo de ler, mas nunca li nem se quer um livro dele, não vou mentir
Trágico!
Já li esse conto no pré-vest. rsrs
Muito bom alias.
abraços!
Sou suspeito para falar de contos, pois adoro contos, é o que eu mais leio. Machado então, nem se fala. Meu conto preferido dele é "A Caolha", ou seria "Caolha", agora não consigo lembra, mas o que mais gosto no Machado de Assis é a atualidade, ele é universalmente atual.
Abraços
Saudade de você, belo!
Como você me inspira com a sua escrita. Confesso, que ao ponto de estar desejando cursar letras, e se isso me acontecer a culpa será toda sua.
rsrsrs
Cheirinho,
Fauller.
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