terça-feira, 8 de março de 2011

Orgulho e Preconceito - Jane Austen.


Uma das principais obras do classicismo inglês, Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, é uma obra tão rica que fica difícil esgotá-la em apenas uma resenha de impressões de leitura. Um jovem chega a uma pequena cidade e logo desperta a curiosidade e o interesse das moças e das famílias que pretendem arranjar um bom casamento para suas filhas solteiras. O enredo é perfeito para que se desenrole uma história de amor. No entanto, o leitor se surpreende quando as histórias de amor são apresentadas sem aquelas exacerbações típicas desse tipo de história. A racionalidade dos personagens, além de garantir sua caracterização, confere um objetivismo à obra que não permite que ela se atrase ou se perca, pelo contrário, a torna dinâmica não deixando o leitor largar o livro. Jane Austen nos apresenta um retrato da sociedade daquele tempo, com jovens endinheirados e a mediocridade da vida que levavam, com jantares, bailes, passeios, chás, e o preconceito que mantinha as diferenças de classes bem marcadas. Talvez a construção dos personagens seja o que mais mereça destaque nessa obra de Jane. Mr. Bennet, chefe de uma família com cinco moças, nos poucos diálogos que trava ao longo da obra, tem a ironia sempre (ou quase sempre) presente. Como Mr. Bennet, os demais personagens (princpipalmente os protagonistas Elizabeth e Mr. Darcy) são construídos a partir de suas falas. Não há grandes detalhes do narrador sobre suas personalidades, ao invés disso, são os próprios personagens que se constroem, a medida em que vão travando conversações ao longo das mais de 400 páginas do livro. Eles mesmos se apresentam, se definem, por suas falas e por suas atitudes. As situações vão se descortinando aos poucos, os personagens vão se construindo a partir de suas ações, e a obra a cada página se torna mais interessante. Tão interessante que o cinema a levou para as telas.

9 comentários:

Felipe. disse...

Oi, Bru, tudo bem?
Saudades de passar por aqui. Consegui um tempo livre essa semana.
Gosto muito desse livro da Jane, eu tenho ele em inglês em casa. É lindo!
Abraço.

Palavras Vagabundas disse...

Bruno, confesso nunca li Orgulho e Preconceito, por que? Sei lá! Vi o filme, não achei lá essas coisas todas, vou tentar ler, gostei da sua resenha.
bjs
Jussara

A Órbita disse...

Oi, gostei dos seus posts, depois passa no meu blog tb: http://wglacerda.blogspot.com/
Tô seguindo, até mais.

Lu Pinheiro disse...

Oi Bruno. Não li ainda Orgulho e Preconceito, vou tentar ler. Ví o filme não gostei muito. Assim como não gostei do filme caçador de pipas e amei o livro. Passe no meu blog, tenho um presentinho para vc. O selo premio Sunshine Award. É só passar e pegar.Abraços

Lu Pinheiro disse...

Oi Bruno! Tu pega o selo e salva como imagem no teu computador depois tem as regras vc vai postar que fui eu que te dei e envia para 12 blogs. Essa é uma forma de estarmos divulgando nossos blogs e valorizando blogs bem feitos como o seu. Abraços. Tô lendo: Assim falou Zaratrusta de Nietzsche. Ainda tô no comecinho. N sei se vc gosta dos livros desses filósofos. Aprendi a gostar na faculdade. Tenho um muito bom que é: Quando Nietzche Chorou, assisti o filme e achei o filme melhor que o livro. Abraços.

Lu Pinheiro disse...

Tenho mais um selinho para vc. Abraços

railer disse...

nunca li o livro nem vi o filme, mas confesso que me interessei pela história depois de ler seu texto.

Debora Mota disse...

Jane Austen é um encanto. Adoro!
Gostei do teu blog. Te sigo

Unknown disse...

Não li o livro, mas assisti o filme, é muito bom!