domingo, 30 de janeiro de 2011

Viagens na minha terra - Almeida Garret.


Resolvi terminar o mês de janeiro lendo Viagens na Minha Terra, do português Almeida Garret.Com a primeira leitura feita em 2007, agora, quatro anos mais tarde, aprecio a obra com mais maturidade para entender a ironia e a crítica do autor à Portugal da época romântica. O autor nos toma pela mão e nos faz olhar um país diferente daquele idealizado nos livros de literatura. Nos faz ver que nem tudo são flores, e tudo com uma escrita deliciosamente irônica. Para que o livro não caia na monotonia de um simples diário de viagens, somos presenteados com a estória da menina dos rouxinóis, a Joaninha dos olhos verdes. Estória romântica, com os ingredientes que não podem faltar nessa escola literária, já que Garret é um dos grandes nomes do romantismo português. Mesclando relatos de viagens com a estória de Joaninha, misturando reflexões com entretenimento, Garret nos presenteia com uma literatura inteligente ao mesmo tempo que prazerosa. Não à toa, décadas depois, Saramago dedica sua Viagem a Portugal a Almeida Garret, chamando-o mestre de viajantes. Aceitemos então Garret como guia, e percorramos Portugal, contemplando as cores que o escritor pintou no seu relato.

6 comentários:

Felipe. disse...

Oi, Bru, tudo bem?
Poxa, muito obrigado pelo seu comentário no meu blog, fico contente que tenha gostado tanto do poema assim. Mesmo.
Pode mandá-lo para quem quiser, fique à vontade.
Sobre Garret, preciso achar um meio de colocá-lo em breve na minha lista de autores. Obrigado pela dica.
Beijo.

Jay Jay disse...

"Viagens na minha terra" foi tema obrigatório, quando estudei. O livro não foi lido, foi dissecado, palavra a palavra, letra a letra. Li-o e reli-o com fastio, um sem vontade indescritiveis, em contraste com Eça, Com Ramalho, Camilo e tantos outros. Garret está então para mim no top dos entediantes. Desculpa, Bruno, o cara era um chato de galochas. Gostei de "Folhas Caidas", enfim tendo em conta que era um politico que escrevia... (Salve-se aqui o meu querido Manuel Alegre!)

Marcelo R. Rezende disse...

Eu li os trechos que você lançou no Facebook e eu jurava que era uma mulher, não sei o porquê.


Beijo, Bru.

David Ramos disse...

Bruno, vou falar pra vc que eu tinha certeza absoluta que tinha comentado este post!!
Eu acho que a idade esta batendo na minha porta!

Meu conhecimento sobre autores portugueses, não vou mentir pra vc é pequenininho.. não conhecia Garret, alias esse sobrenome nem me parece portugues, mas enfim, eu não rendo lendo como vc, ou seja eu tenho uma lista enorme de livros para ler e vc me ajuda mais ainda colocando uns tantos na pilha.

Beijos meu amigo

railer disse...

bruno, acabei de ler um livro que quero te recomendar: 'zigzag', do espanhol josé carlos somoza. se você ler, escreve depois uma crítica do que achou. abraços.

o Humberto disse...

Ei, Bruno, tudo bom?
Legal sua visita lá no blog. Gostei do seu espaço tb.

Apareça sempre.
Abração!